segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Efémera




Efémera

A flor do sentimento cresce
Onde nada vingaria
Num coração deserto
Ou na escuridão de um dia
Breve flor tatuada
No coração de quem espera
Duradouro inverno
Frágil primavera
Bela dama do inferno
Que à redenção convida
A eternidade de um instante
Num segundo de uma vida

Efémera flor, efémera
Márcio Faraco