Atitude é o que temos de ter, para iniciar bem o novo ano.
Onde tudo é permitido desde que faça parte da NOSSA VIAGEM. Vamos por onde nos apetecer sem receios, preconceitos ou fronteiras e sempre com música.
domingo, 27 de dezembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
LMBento & Aguarelas - Rita da Nazaré
Esta música fez parte do concerto de sexta-feira passada no Grémio Dramático Povoense e é uma das minha músicas preferidas.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
"Vem por aqui"
Cântico negro
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
O regresso
Não sei o que me deu mais trabalho, se limpar a caixa de entrada do gmail, ou arrumar as roupas e as tralhas das férias??
É impressionante como vamos acumulando tanta tralha, tantas assinaturas.
Não faço uso de metade, podia ter levado metade da bagagem, que ainda me sobravam peças, no gmail, passa-se exactamente o mesmo, não usufruo de nenhumas das promoções, não leio 1/3 das Newsletteres que assino.
Devo ter mais olhos que barriga, ou então acho que o tempo que tenho de férias é realmente o dobro do que vou na realidade ter. Assim como o tempo passado à frente do pc não é sequer suficiente para ter a caixa de entrada actualizada.
Agora que o meu estatuto mudou, estou no desemprego, a coisa vai com certeza melhorar, já tenho mais tempo para arrumar a casa/PC.
Cá por casa já comecei, estou mais radical, mando fora tudo o que acho que não me serve, se não uso se não usei, seja de vestir ou um utensílio qualquer, lixo/reciclagem!!
No computador vou anular assinaturas que não me acrescentam nada.
Como sou 8 ou 80 tenho que ter atenção, porque vai tudo à frente, calhando anulo também bastantes contactos que por falta de oportunidade ou oportunismo, também já não me contactam.
E não me vou esquecer do facebook, claro está , aí então é uma escandaleira a quantidade de amigos anónimos que temos...jasus!!!!!!!
Acho que isto acontece com muitas pessoas, é quando vimos de férias que queremos ter uma atitude diferente , mais do que no início do ano, por que será??
E o meu blog que andava abandonado há praticamente 3 anos, também o vou recuperar.
Até breve.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
quinta-feira, 18 de junho de 2015
A Lição
A Lição da Águia
A águia voa sem medo entre o céu e a terra. Ela chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, ela tem de tomar uma séria e difícil decisão por volta dos 40 anos.
Aos 40 anos, a águia, tem as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais caçar as suas presas para se alimentar; o bico alongado e pontiagudo fica curvo; as asas ficam contra o peito envelhecidas e pesadas devido à grossura das penas; e voar é uma tarefa difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se num ninho próximo de um paredão, onde ela não necessite voar. Após encontrar esse lugar, a águia, começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo, depois de arrancá-lo, espera que nasça um novo bico, com o qual vai depois arrancar as suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela arranca as penas velhas e só depois de uns meses, é que ela sai para o seu famoso voo de renovação. Poderá então viver mais 30 anos.
Seja como a águia! Quando a vida se tornar difícil, quando tudo parecer desabar e você sentir-se perdido, cansado e abatido, resguarde-se por um tempo e inicie assim um processo de renovação!
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Amigos
Hoje sei que tenho os amigos suficientes, agradeço à vida por me ter mostrado quem são de facto os meus amigos, aqueles a quem a gente diz no matter what!!
Aqui fica este texto lindíssimo para vos homenagear, e sim sem vocês eu não teria aguentado.
Amigos
Amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o
amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus
amigos e o quanto minha vida depende de suas existências …
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não
posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem
noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em
síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando
daquele prazer …
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus
amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Vinícius de Moraes
Amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o
amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus
amigos e o quanto minha vida depende de suas existências …
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não
posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem
noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em
síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando
daquele prazer …
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus
amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Vinícius de Moraes
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Qual será a pontuação mais correcta?
A Herança
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a contado padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação.
E isso faz toda a diferença...
Autor Desconhecido
Foto de: Mark E Tisdale
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
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