sexta-feira, 29 de maio de 2009

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Dia 1 de Junho



Brincadeira de Crianças

Todo mundo brinca
Não importa sua raça.
Vem aqui comigo,
Senão não vai ter graça...

A gente brinca de pega-pega,
E também de pik-esconde,
Que tal de cobra-cega,
Vamos brincar aonde?

Boa idéia a sua,
No parque é muito bom.
Porque ela é branca
E ele é marrom?

Ora neném,
Cada um tem sua cor.
Veja você,
É um bem claro marrom...

Polícia e ladrão,
Elástico e corda,
Passa-anel e babalu,
A gente sempre recorda...

Aline Vonzodas Garroux
(9 anos)


As crianças são o futuro do Mundo...

Para termos um mundo melhor e mais justo, devemos começar por respeitar as crianças. Respeito é algo que se inclui também na educação dada aos nossos filhos. São as crianças que neste mundo evoluído, cheio de tecnologia e ciência, mais sofrem com a fome, a falta de cuidados de saúde, a pobreza, o abandono, o trabalho infantil, a pedofilia, etc.… O vídeo que se segue, fez-me chorar quando o vi pela 1ª vez, agora faz-me corar de vergonha, e pensar que os direitos consagrados são de uma hipocrisia pura. Como é que pudemos andar para aí a dizer que as “crianças são o melhor do mundo” e depois deixamos estas atrocidades todas acontecerem à nossa porta!? Até na nossa casa… vão ver as bonecas e os bonecos dos vossos filhos, de que cores são? Vamos deixar de bater no peito e começar a dar murros na mesa.




Links úteis para melhor comemorar este dia:

INICEF

Declaração Universal dos Direitos da Criança

Vem viver a Música
Segunda-Feira, 1 de Junho 2009 // 15:00 h


E para complementar vá ler um poema no meu outro blog

terça-feira, 26 de maio de 2009

Viva!



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já me ri quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“Quebrei a cara muitas vezes”!

Já chorei a ouvir música e a ver fotos,
já liguei só para ouvir uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” para ser insignificante.

Charles Chaplin

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Fugas a Pé

Para o fim-de-semana, deixo-vos uma sugestão
Se gosta de andar a pé, se gosta de fazer caminhadas, se gosta de desfrutar da Natureza, aproveite amanhã sai com o Público o Livro “Fugas a Pé”.
Para tirar o maior proveito das suas caminhadas quer em termos de saúde, quer em termos geográficos o Dr. Carlos Alberto Cupedo, elaborou um autentico manual para caminhadas.
E nós, amantes da natureza e das caminhadas, desde já agradecemos.




Mais informações aqui

terça-feira, 19 de maio de 2009

Amor...ortográfico?






Esta redacção é feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa. É longa, mas vale muito a pena ler até ao fim.



"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva. "

quarta-feira, 13 de maio de 2009

You and I both live

Meus amigos,
desculpem-me mas eu adoro as letras deste Sr. Jason Mraz




Boa semana.
(vejam tb o video da semana, mais a baixo)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

E o que é que eu faço comigo?



“Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prémio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reacção contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco.”
(Memórias de Minhas Putas Tristes - Pg. 74)
Gabriel García Marquez

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vasco Granja



Quem não se lembra das suas memoráveis apresentações dos desenhos animados estrangeiros?
Bonecos feitos de plasticina, cordel…tanta imaginação!?
Quero prestar a minha homenagem a Vasco Granja, pelas horas felizes que passei em frente ao televisor rindo à gargalhada.
Obrigada Vasco Granja, até sempre!!!