Onde tudo é permitido desde que faça parte da NOSSA VIAGEM. Vamos por onde nos apetecer sem receios, preconceitos ou fronteiras e sempre com música.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Que sejas bem-vindo Outono
SONATA DE OUTONO
Inverno não é ainda mas Outono
Na sonata que bate no meu peito
Poeta distraído, cão sem dono
Até na própria cama em que me deito
Inverno não é 'inda mas Outono
Na sonata que bate no meu peito
Acordar é a forma de ter sono
No presente e no pretérito imperfeito
Mesmo eu de mim próprio me abandono
Se o rigor que me devo não respeito
Acordar é a forma de ter sono
No presente e no pretérito imperfeito
Morro de pé
Mas morro devagar
A vida é afinal o meu lugar
E só acaba quando eu quiser
Não me deixo ficar
Não pode ser
Peço meças ao Sol, ao céu, ao mar
Pois viver é também acontecer
A vida é afinal o meu lugar
E só acaba quando eu quiser
José Carlos Ary dos Santos
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3 comentários:
Atrever-me-ia a chamar a este poema "Esperança". :)
ººº
Não entramos hoje no Outono?
Bjosss
...
bolas pá ... ias-me enganando !
comecei a ler, fiquei estupefacto com a letra enquanto a lia e compreendia ...
a sério, pensei em cada linha que lia, e de imediato, o seguinte :
-"bolas era assim que eu gostava de escrever poemas ... que show, e a olinda a dominar a arte ... fogo ! ainda me falta tanto !!!!"
depois acabei de ler e compreendi tudo !
quem manda são os chefes !
e eu não conhecia este poema !
pobre ... eu !
dio
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